quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Confissões das Mulheres de 30


Depois de toda essa loucura de quase 30, crise e tudo o mais é bom dar uma respirada e muitas risadas com um bom espetáculo de teatro. Que tal? A dica é a peça de Domingos de Oliveira “Confissões das Mulheres de 30” com as atrizes Juliana Araripe, Camila Raffanti e Patrícia Pichamone. Foi o programa do fim de semana e valeu muito!
Eu tiraria umas pouquíssimas frases, que particularmente achei meio exageradas e forçadas demais (que fique claro que não deixei de rir mesmo nesses momentos), mas no fim saí do teatro, não de alma lavada, acho que não é o objetivo da peça, mas pelo menos mais leve. Afinal, rir sempre deixa a gente mais leve né?
Fiquei com vontade de ver de novo, mesmo porque em determinado momento uma das atrizes, a Juliana, que aliás é bárbara, muito engraçada e desbocada que nem eu, teve uma crise de riso, que aparentemente fazia parte do script, mas que eu achei que foi uma crise de riso mesmo. Daquelas incontroláveis, que se tem que respirar, ou tentar, e pensar em algo bem triste pra ver se a normalidade volta.
Uma peça que dá pra se identificar. E não só as mulheres, já que são elas que confessam, mas os homens também fazem parte dessas confissões e também se identificam. O que se vê em alguns momentos são cutucões no marido/namorado/ficante ou o contrário. Na sessão que eu assisti, particularmente, um certo rapaz, com certeza, foi obrigado a dormir no sofá naquela noite depois de rir escandalosamente numa parte um pouco comprometedora pra sua companheira.
No final, o que fica é uma boa reflexão de uma das melhores fases na vida de uma mulher. Como diz o texto (mais ou menos): “Uma criança não tem passado, uma velhinha tem muito passado, mas não tem muito futuro, mas uma mulher de 30 tem os 2”. Vale a pena!

Juliana Araripe, Camila Raffanti e Patrícia Pichamone
Serviço:
“Confissões das Mulheres de 30” está em cartaz até 10 de outubro no Teatro Jardim São Paulo na Av. Leôncio de Magalhães, 382 – Santana – São Paulo.

Um comentário:

Juliana Araripe disse...

Oi Aninha,

Que bom que você foi na peça e adorei o texto. Valeu querida, beijos Juliana.